sexta-feira, 19 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

ÉTICA NA INTERNET É MATÉRIA OBRIGATÓRIA EM SALAS DE AULA

Engajadas em formar cidadãos conscientes, escolas pregam uso responsável

POR: JOCELYN AURICCHIO e FILIPE SERRANO

Uma preocupação constante entre os educadores e pais antenados de hoje é o estímulo ao uso honesto, responsável e cidadão da tecnologia.

Como a internet oferece de tudo, inclusive a possibilidade do anonimato e possível impunidade, existe a tentação de se aproveitar desse 'manto de invisibilidade' e fazer coisas que não são exatamente honestas ou legalmente aceitáveis.

Uma prática comum nas escolas que liberam a pesquisa na internet no horário de aula é utilizar filtros de conteúdo para que os alunos se concentrem efetivamente nas atividades propostas em sala (leia mais abaixo). Os professores podem, inclusive, pré-selecionar os sites de interesse e deixar os alunos mais livres para a pesquisa, mas de forma segura.

Porém, mesmo assim, os professores fazem questão de deixar bem claro que o intuito da pesquisa é fornecer conhecimentos para que o aluno consiga, por si só, com suas próprias palavras, desenvolver o raciocínio pedido.

'É importantíssimo ensinar o uso responsável da web. É muito tentador copiar e colar um texto da internet e entregá-lo ao professor, como se o aluno o tivesse escrito', diz Regina Simões, do Colégio Santa Maria. 'É vital que ajudemos o aluno a entender o conceito de propriedade intelectual, do valor do conhecimento,' completa.

No Colégio Santo Américo, que libera acesso Wi-Fi para todos os alunos, existe um rígido controle de acesso, para evitar abusos.

'Para usar a web, a gente precisa usar uma senha do colégio. Assim ninguém fica acessando besteira', diz Rodrigo Simões, 14, que está no 8º ano. 'É meio chato, mas é a regra', conta Rodrigo, que usa seu notebook no horário do intervalo para assistir vídeos do YouTube com os colegas.

Outra questão que é abordada nas aulas de ética no uso da internet é o bullying - violência física ou moral entre alunos.

Infelizmente, a difamação e o assédio moral são realidade em muitas escolas, e o meio digital é um incentivo a quem é mal-intencionado.

Perfis falsos de Orkut, blogs cruéis e boatos espalhados pelo MSN podem ter efeitos devastadores na vida de quem é escolhido como alvo.

Além de antiética, tal prática pode ser criminosa. Apesar de ainda não existirem leis específicas para lidar com essas transgressões digitais, é questão de tempo para que tais atos sejam puníveis.

'Não podemos esperar o aluno chegar à idade adulta para se dar conta disso. É papel da escola ajudar os pais nessa tarefa', afirma William Ribeiro, professor e coordenador de informática educacional do Colégio São Luís. 'O anonimato da internet permite que as pessoas ajam de forma criminosa, praticamente sem conseqüências. Nosso dever é ensinar valores morais positivos para evitar isso', completa.

Navegar sim, mas dentro da rota

A internet pode e deve ser usada nas salas de aula. Mas, para utilizar todo o conhecimento disponível na rede, os estudantes precisam ter orientação dos professores e objetivos pedagógicos. Largar o aluno com o mouse à mão não ajuda a desenvolver sua educação, pelo menos é o que afirmam os educadores. O estudante necessita de um tema e de sites confiáveis, indicados pelo professor.

Escolas como Bandeirantes, Dante e Objetivo começam a criar verdadeiros portais educacionais para orientar os alunos. Exercícios e tarefas ficam disponíveis online e podem ser usados tanto em sala de aula quanto em casa.

O Link acompanhou uma dessas aulas do Dante Alighieri. O tema era 'A Origem da Vida'. Dentro do próprio site da escola, os alunos tinham que ler textos em páginas criadas por professores sobre as teorias de Louis Pasteur, Van Helmont e Francesco Reni. Em seguida, cada dupla escrevia no Word uma explicação das teorias pesquisadas. Como os 50 minutos de aula não são suficientes, o trabalho é terminado em casa.

'Essas aulas são dadas a partir do ensino fundamental. Fazemos um roteiro com dicas e material de pesquisa. Assim, sabemos que está aprendendo a matéria e a usar a internet', diz a professora Rosângela Accioli, que coordena o laboratório de informática.

O acompanhamento dos professores é essencial. No caso do Dante, é bem rígido. Em uma lousa digital, é possível acompanhar a tela de cada computador em uso e ver instantaneamente os sites acessados.

Os estudantes aprovam as aulas no laboratório de informática porque saem da rotina da sala. 'Aqui a gente não precisa de caneta. A internet é melhor que livro porque tem mais fontes', diz Lívia Fernandes, 12 anos. E eles nem se incomodam de ler os textos no PC.

Outra forma de pesquisa na internet usada nas escolas é chamada de Webquest. A metodologia foi pensada em 1995 pelo professor americano Bernie Dogde, da Universidade de São Diego.

É um método que ajuda alunos e professores a organizar um trabalho na web. A Webquest está dividida em cinco passos. A 'Introdução' faz uma pequena descrição do tema para despertar o interesse do aluno. Em 'Tarefas', estão os objetivos da pesquisa. Na seção 'Processo', o professor propõe as questões e explica como deve ser feita a busca, indicando alguns sites confiáveis.

Em 'Avaliação', ele mostra como vai corrigir os trabalhos, assim o aluno não fica perdido e já sabe como vai ser avaliado. Enfim, na 'Conclusão', o professor mostra suas idéias sobre o tema e o que espera do aprendizado dos alunos.

'Na Webquest, os estudantes trabalham ativamente com as informações disponíveis na internet', diz o professor de tecnologia educacional Jarbas Novelino Barato, um dos primeiros a trazer o método para o Brasil. 'A atividade deve estar voltada para a produção do aluno. Deve ser uma transformação de conhecimento a partir de um problema próximo da realidade dele', completa.

Se ficou difícil de entender como funciona, confira alguns exemplos de webquests no site.

Ninguém precisa perder a cabeça se nunca ouviu falar de Webquest na escola. O importante é saber onde encontrar textos bacanas para aquele trabalho de biologia. Para ficar mais completo, confira a informação em mais de um site.

Fonte: http://www7.rio.rj.gov.br/iplanrio/sala/noticias/05.asp

sexta-feira, 5 de junho de 2009

GEOGRAFIA NO LIE - LUGAR ONDE MORO





Os alunos da professora Lindete, compareceram ao LIE e tiveram a oportunidade de utilizar o site do Google/Mapas/Satélites e localizaram suas residências e essa atividade foi bem proveitosa para eles, já que os mesmos irão desenvolver um trabalho em sala sobre mapas e agora já tem uma noção para iniciar seus trabalhos, eles também fizeram pesquisas como os temas: Rosas dos Ventos e GPS.